terça-feira, 5 de novembro de 2013

Projeto de Lei que dispõe a construção de dique de contenção .

Em busca de solucionar os atuais danos ao meio ambiente, causados pelo incêndio no porto seco de Santa Adélia, venho propor projeto de lei que obriga as empresas responsáveis pelos armazéns de açúcar, a construírem diques de contenção.
 O ‘dique de contenção’ são paredes de concreto que devem ser capazes de conter todo o açúcar armazenado no local, em caso de derretimento por incêndio, não permitindo o seu derramamento para fora do armazém. O objetivo é evitar acidentes ambientais como os que ocorreram em outubro nos municípios de Santos e Santa Adélia.
Estou envolvido no trabalho de recuperação das áreas atingidas pelos acidentes e  disposto a lutar para que não ocorram mais acidentes semelhantes. Diques de contenção poderiam ter impedido essas catástrofes ambientais. Estamos trabalhando para minimizar os danos causados, mas é preciso uma medida para evitar que novos incêndios prejudiquem ainda mais a natureza. Lutarei por esse projeto com todo empenho.
Medida como esta já é exigida para empresas que armazenam combustíveis e outros produtos químicos, para que em caso de vazamento seja possível um controle operacional, evitando que esse produto chegue ao rio ou, ao mar ou, contamine o solo.  
No dia 18, um incêndio atingiu seis galpões que armazenavam açúcar no porto de Santos. Mais de 40 mil m² que continham cerca de 180 mil toneladas de açúcar bruto pegaram fogo. O produto derreteu, formando uma ‘cachoeira de caramelo’, caiu no mar e causou a morte a milhares de peixes e outras espécies marinhas no canal do Estuário entre Santos e Guarujá, no litoral de São Paulo.
Pouco mais de uma semana depois, no dia 25, outro incêndio semelhante aconteceu em Santa Adélia. Um galpão com cerca de 30 mil toneladas de açúcar no porto seco pegou fogo. A alta temperatura também formou uma ‘cascata de caramelo’, que escorre desde então para o rio São Domingos provocando a morte de milhares de peixes e outras espécies que vivem neste habitat. No início da semana o melaço atingiu também parte do rio Turvo. O açúcar derretido atingiu ainda residências, ruas e plantações.